O que é Linfoma? entenda quais os sintomas, causas e tratamento

O que é Linfoma? entenda quais os sintomas, causas e tratamentos

O linfoma é um tipo de câncer que atinge o sistema linfático, se origina nos linfócitos, células de defesa do sistema imunológico responsável por combater infecções e doenças, ocorre quando essas células se multiplicam de forma descontrolada, comprometendo a imunidade do corpo. Pode afetar os gânglios, baço, amígdalas, medula óssea e outros órgãos linfáticos.

O que é o sistema linfático?

É uma rede de vasos e gânglios linfáticos (às vezes chamados de ínguas), que percorre todo o corpo, funcionando como uma espécie de “rede de defesa” do organismo. Ele é parte essencial do sistema imunológico, responsável por produzir e transportar células de defesa chamadas linfócitos, que combatem infecções e mantêm o corpo saudável.

Tem duas funções principais:

  1. Transporte da linfa: a linfa é um líquido transparente que circula pelos vasos linfáticos, carregando células de defesa chamadas linfócitos (um tipo de glóbulo branco). Esses linfócitos ajudam a identificar e combater vírus, bactérias e outras ameaças.
  2. Filtragem e defesa: os gânglios linfáticos funcionam como “filtros” que capturam e destroem microrganismos e células anormais, ajudando a proteger o corpo contra infecções e doenças.

Existem dois tipos principais de linfoma:

1. Linfoma de Hodgkin (LH)
  • Mais raro
  • Costuma ter melhor resposta ao tratamento
  • Afeta principalmente jovens adultos (entre 15 e 35 anos)
  • Um dos principais sinais é o aumento indolor dos gânglios (ínguas), principalmente no pescoço, axilas ou virilha
2. Linfoma Não-Hodgkin (LNH)
  • Mais comum
  • Pode ocorrer em qualquer idade
  • Possui diversos subtipos (alguns mais agressivos, outros mais lentos)
  • Os sintomas podem variar, mas geralmente incluem aumento dos gânglios, febre, suores noturnos, emagrecimento e cansaço

Por que o câncer de linfoma é perigoso?

  • Compromete a defesa natural do corpo: as células cancerosas não funcionam como deveriam e podem impedir que o sistema imunológico combata infecções corretamente.
  • Pode se espalhar rapidamente: por estar ligado ao sistema circulatório, o linfoma pode atingir vários órgãos e tecidos, agravando a doença.
  • Os sintomas são muitas vezes silenciosos ou confundidos: o que pode atrasar o diagnóstico e o início do tratamento.
  • Sem tratamento adequado, o linfoma pode evoluir para estágios avançados, dificultando a cura e prejudicando a qualidade de vida.

Embora muitas vezes silencioso, o linfoma pode ser tratado, especialmente quando diagnosticado precocemente. Por isso, é fundamental estar atento aos sinais, realizar exames preventivos e procurar ajuda médica ao perceber sintomas persistentes.

Quais são os principais sintomas?

Os sintomas do linfoma muitas vezes passam despercebidos ou são confundidos com sinais de outras doenças. É importante ficar atento a sinais como:

  • Aumento de ínguas/gânglios (linfonodos), principalmente no pescoço, axilas ou virilhas.
  • Febre persistente sem causa aparente
  • Suor noturno excessivo
  • Perda de peso involuntária
  • Fadiga constante
  • Coceiras no corpo
  • Falta de apetite

Se você sentir qualquer um desses sinais por mais de duas semanas, é fundamental procurar orientação médica.

Quais são as causas?

As causas exatas do linfoma não são totalmente conhecidas, mas certos fatores podem aumentar o risco, incluindo: 

  • Idade: o risco de linfoma geralmente aumenta com a idade. 
  • Sistema imunológico enfraquecido: infecções virais (como EBV e HIV) e condições que comprometem o sistema imunológico podem aumentar o risco. 
  • A exposição a certos produtos químicos: benzeno e pesticidas podem estar associados a um risco aumentado. 
  • Histórico familiar: ter familiares com linfoma pode aumentar o risco, embora a maioria dos casos não tenha uma causa genética clara. 

Diagnóstico: quanto antes, melhor!

O diagnóstico precoce do linfoma aumenta consideravelmente as chances de sucesso no tratamento. Inclui:

  • Exame físico: o médico apalpa os gânglios linfáticos para verificar se há inchaço. 
  • Biópsia dos gânglios linfáticos: uma amostra do tecido linfático é removida e examinada.
  • Exames de imagem: tomografia computadorizada podem ser usados para avaliar a extensão da doença. 
  • Biópsia da medula óssea: em alguns casos, a medula óssea também pode ser avaliada. 

E o tratamento?

O tratamento do linfoma depende do tipo, estágio e estado geral do paciente. As opções incluem:

  • Quimioterapia: matam células cancerosas.
  • Radioterapia: uso de radiação para destruir células cancerosas.
  • Imunoterapia: tratamentos que estimulam o sistema imunológico e combatem o câncer.
  • Transplante de medula óssea: em alguns casos, para substituir a medula óssea danificada.

Não há formas conhecidas de prevenir o linfoma, mas manter um estilo de vida saudável pode ajudar a tolerar melhor o tratamento, caso ele seja necessário. Isso inclui: 

  • Exercício físico regular: ajuda a manter a saúde geral. 
  • Dieta equilibrada: uma dieta saudável fornece nutrientes essenciais. 
  • Não fumar: o tabagismo aumenta o risco de vários tipos de câncer. 
  • Consumo moderado de álcool: o consumo excessivo de álcool pode aumentar o risco de vários problemas de saúde.

O linfoma é uma doença que merece nossa atenção, pois apesar de silenciosa, pode trazer consequências graves se não for diagnosticada e tratada a tempo. No entanto, quando identificado precocemente, o linfoma tem tratamento eficaz e boas chances de cura. Por isso, é fundamental estar atento aos sinais, manter os exames em dia e buscar ajuda médica sempre que necessário.

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